A diversidade cultural está bastante presente no Brasil. Por ter sido um país
colonizado, foi abrigo para diversos tipos de etnias, culturas e grupos sociais. Tais grupos que definiram o que entendemos como Sociedade Brasileira.
Concordo com Nilma, quando ela diz que a
Padronização tanto do Homem quanto da Educação cria a exclusão
quando deparada com a diversidade. Nunca que conseguiremos a partir de
um padrão, englobar todas as diferenças. Podemos, sim, encontrar pontos
em comum, porém nunca uma homogeneidade.
Acredito,
que no Brasil, o que temos por Discriminação racial, econômica e social
é presente e não é tão forte como em outros países que conhemos, como
por exemplo, os Estados Unidos. Hoje, há um aceitabilidade dos
brasileiros com os próprios brasileiros, ou seja, de certa forma, os
brasileiros aceitam mais essas presenças diferentes.
Claro,
que existem os fatores históricos de classes dominantes, culturais,
etc, que nos levam ao preconceito, mas existe também um movimento que,
a partir da aceitabilidade do diferente, está tornando possível a "boa
convivência". É um caminho que precisa ainda ser percorrido e já é
evidente alguns sinais de mudança nesse segmento.
Ultimamente,
as escolas estão se tornando mais acessíveis para as pessoas com
deficiência. Nas escolas, as crianças já convivem com quem não consegue
andar, ouvir, falar ou perceber, e também com crianças de outros etnias
como índios, negros, japoneses, alemãs entre outros.
O
importante nisso tudo, além da convivência pacífica, é a educação que
deve a cada momento se ampliar, se tornando até mais complexa pois irá
tratar com diferenças para formar e informar, como também buscar e criar
a Cidadania entre eles.(Papel da Escola em conjunto com a
Família)
É
desenvolvendo,pois, uma Política direcionada a esse movimento que
poderemos obter mais visibilidade para melhor trabalhar com essa
diversidade cultural, incentivando "um posicionamento crítico e político
e um olhar mais ampliado que consiga abarcar os multiplos recortes
dentro de uma realidade cultural diversa".
Isto
é, Políticas Públicas Educacionais criadas para melhor atender à
população, inserindo o diálogo, trocas de experiências e também
garantindo os direitos. Deste modo, unindo as diferenças para suscitar
uma Complexidade de Conhecimento como de Aprendizagem, dando ao aluno
uma possibilidade maior de construir sua cidadania: respeitando e
compreendendo as presenças diferentes. Isso implica em "romper com os
preconceitos, em superar as velhas opiniões formadas
sem reflexão, sem o menor contato com a realidade do outro.
A
educação é essencial ao Ser Humano como ao desenvolvimento da
Sociedade. A partir desse ponto, devemos construir nosso mundo com essa
visão "globalizadora" no que diz respeito à educação, aos direitos, etc.
Fonte:
Gomes, Nilma Lino. Educação e Diversidade Cultural: Refletindo sobre as Diferenças na Escola.
mulheresnegras.org/nilma.html (2007)