É interessante, para nós alunos, hoje, dialogar sobre esse assunto já que vemos os dois lados da moeda em nosso dia a dia. Vemos educadores que transmitem conhecimentos e outros que estimulam a buscar esses conhecimentos e buscar transformá-los ou aderi-los de alguma forma.
Na própria pergunta, percebemos a influência do simples ensino de coisas: "Quais conhecimentos...?" Quais métodos, formas, teorias, deveríamos seguir para alcançar o que seria a escola modelo do século XXI. No mais, a seguir exponho, acho, que as quatro diretrizes para a Escola Cidadã no Século XXI:
- Re-aprender a conhecer: Nessa diretriz, temos a necessidade primeira de conhecer as formas em sua teoria, ou seja, conhecer as coisas; ter embasamento teorético. Aqui, não usaríamos de métodos que nos levassem ao simples decorar de sentenças, mas ao método de motivação que nos permitisse pesquisar, "correr atrás" desse conhecimento almejado por nós;
- Re-aprender a fazer: Antes, se cobrava dos alunos o saber do feito, de quais procedimento eram necessários para chegar a esse feito (tecnicista). Nessa nova proposta, vemos a necessidade de poder não somente fazer o feito, mas recriá-lo, reinventar. Dando, pois, um dinamismo de certa forma evolutivo ao fazer.
- Re-aprender a conviver (viver juntos): Essa diretriz serve para para a Educação como para diversos ramos de estudo e vivência em nossa sociedade. Ela implica no RESPEITO ao que é diferente de nós, seja na área ética, religiosa, etnológica, social, econômica, e política. Temos de aprender a perceber a realidade como é em sua totalidade e compreender as "desigualdades" que formam o que chamamos de civilização global. Essa re-aprender a conviver nos remete a conscientização do que é mundo.
- Re-aprender a ser: Nessa diretriz, seremos já a totalidades das anteriores na perspectiva de que somos seres inacabados e que sempre buscamos o que é perfeito. Isto é, tendo essa perspectiva como norteadora de nossa conduta, saberemos dialogar e duvidar sobre o que se conhece, podendo causar um desenvolvimento produtivo do que se conhece entre duas pessoas. Por exemplo, no meu Estado, uma fruta tem certas propriedades acentuadas e no seu Estado, essa mesma fruta tem outras propriedades acentuadas e assim, saberemos no fim, quais as totalidades de propriedades que essa fruta tem. É saber somar por meio do diálogo.
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